terça-feira, 10 de março de 2015

[Filme] Frozen - Uma Aventura Congelante




Frozen: Uma aventura congelante mas ao mesmo tempo requentada

  Durante as ultimas férias escolares, os pais foram praticamente obrigados a sacrificar pelo menos um final de semana para entreter a criançada, enfrentando as longas filas dos cinemas repletas de pimpolhos empolgados que se arriscavam a entoar versos distorcidos da regravação de Demi Lovato para "Let it go", música tema e carro-chefe da 53° animação dos estúdios Walt Disney, "Frozen - Uma Aventura Congelante". Levemente baseado no conto "A Rainha da Neve", de Hans Christian Andersen, a história aborda a conflituosa relação das irmãs princesas Elsa e Anna, que devido a fatores fantásticos, acabam desenvolvendo dificuldades de comunicação entre si e consequentemente se afastando. Embora com uma temática familiar séria, o roteiro aborda a pauta sabiamente, de forma
adequada para o publico infantil, de forma que nada é chocante ou assustador.
 Se por um lado houve acertos em optar pela decisão de seguir um caminho mais convencional quanto a segmento da história, a direção errou ao apostar em excessivos números musicais e algumas improváveis reviravoltas para manter principalmente os mais velhos interessados. A estratégia funciona, mas foi bem melhor empregada na animação de 2010, também da Disney, "Enrolados". Os detalhes em comum entre os desenhos alias, vai além do script: Visualmente, as similaridades com a releitura de Rapunzel são gritantes, desde dos olhos claros e ovais das protagonistas, até a sútil aparição de dois personagens principais da outra animação em um rápido take na cena da coroação de Elsa.
  De forma geral, "Frozen" abusa da criatividade, sem soar restrito como outras animações recentes, por exemplo "Detona Ralph", porém não chega a simbolizar o "renascimento da Disney" ou "a melhor animação de todos os tempos", como foi taxado por muitos. De fato, é um filme disposto a encantar instantaneamente, embora aos mais atentos, as referências sejam claras e as vezes óbvias. Desta vez portanto, a já gasta fórmula requentada foi encoberta por um espetáculo visual em 3D, um roteiro despretensioso e uma implícita mensagem feminista: Método infalível para adiar o derretimento do iceberg polar da Disney, ameaçado por um aquecimento global chamado Pixar.

AVALIAÇÃO: Bom.
RECOMENDAÇÃO: Na versão brasileira da película, Fábio Porchat reforça seu talento como ator sendo responsável pela hilária dublagem do amável personagem Olaf. É uma fofura de derreter!

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